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Currículo, pedagogia e identidade profissional: desafios e caminhos para uma escola mais justa

Na Bienal de Educação 2025, o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Professor Domingos Fernandes, partilhou uma reflexão profunda e inspiradora sobre os papéis centrais do currículo, da pedagogia e da identidade profissional na construção de uma escola pública mais justa, inclusiva e centrada nos alunos. Com uma intervenção marcada por clareza, proximidade e exigência, destacou-se o compromisso do CNE com a promoção de políticas educativas sustentadas no conhecimento científico e na experiência docente.

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A intervenção defendeu a pedagogia como motor de transformação: “a pedagogia abre caminho para que os alunos aprendam com profundidade, compreensão e, se possível, com alegria”. Alertou para o risco de persistirmos num modelo de ensino marcado por uma “energia da conformidade”, em detrimento de um currículo vivido, problematizador e centrado no desenvolvimento pleno dos alunos.

Destacou-se ainda a necessidade de reforçar a identidade e a profissionalidade dos docentes, valorizando o seu papel como profissionais altamente qualificados, culturalmente informados e politicamente conscientes. “A escola tem de ser vida – e o currículo também”, afirmou, apelando a práticas pedagógicas mais ligadas ao mundo e aos contextos reais dos alunos.

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Na sua visão, o conhecimento é motor de justiça social e as escolas – e os professores – podem, efetivamente, fazer a diferença. Mas para isso é necessário repensar práticas, reformular estruturas e garantir uma formação docente mais ancorada na realidade das escolas.

A conferência terminou com uma mensagem clara: o futuro da educação exige coragem, compromisso com a equidade e uma valorização efetiva dos professores como pilares de um sistema educativo humanista e transformador.

 
 
 

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