🎓 Meritocracia, Avaliação e Educação Humanista: Ideias-Chave para Reimaginar a Escola
- bienaleducacao
- 16 de jun.
- 2 min de leitura
A Bienal de Educação 2025 tem sido palco de reflexões profundas sobre os desafios atuais e futuros da educação. A seguir, partilhamos os principais insights de uma intervenção marcante que convida a repensar políticas educativas, práticas avaliativas e a própria missão da escola.
🌍 Contexto Global: Entre Neoliberalismo e Nacionalismos
A educação é hoje um campo de batalha ideológica entre propostas globalistas, como as da OCDE, e forças nacionalistas e autoritárias.
Estas dinâmicas desestabilizam os valores democráticos e moldam as agendas educativas com base em métricas e desempenho, em detrimento de valores humanistas.
📊 Crítica à Avaliação e à Lógica Meritocrática
As avaliações internacionais, como o PISA, reduzem a educação a um instrumento económico, centrado na produtividade e no capital humano.
Esta lógica desumaniza, marginaliza contextos culturais e reforça desigualdades, promovendo uma meritocracia que esquece os fatores sociais e históricos.
✨ Propostas para uma Educação Humanista
Subjetivação – Educar para formar sujeitos autónomos e conscientes, não apenas para cumprir metas.
Ressonância – Recuperar a relação afetiva e significativa com o mundo, promovendo encontros autênticos nas escolas.
Educação como Bem Comum Global – Assente nos “3 P’s”: Pessoas, Paz e Planeta.
🧠 Formação Docente e Avaliação Transformadora
A formação de professores deve abandonar visões tecnicistas e incorporar práticas avaliativas democráticas, formativas e inclusivas.
Uma verdadeira avaliação holística considera múltiplas dimensões do desempenho e favorece a justiça social.
🏫 Escola e Democracia
A escola continua a reproduzir lógicas meritocráticas seletivas, muitas vezes camufladas sob projetos e diplomas que favorecem sempre os mesmos.
É urgente reforçar o papel da escola na preparação para a cidadania ativa, com participação, inclusão e escuta efetiva dos alunos.
🤖 O Desafio do Digital
A tecnologia levanta novas questões éticas e educativas: poderá o digital apagar o sujeito e o mérito genuíno?
É preciso garantir que a inovação tecnológica não acentue desigualdades, mas contribua para uma escola mais justa.
A discussão continua na Bienal. O futuro da educação depende de todos nós – da coragem de questionar o presente e da ousadia de imaginar alternativas.
O Futuro é Educação. As Pessoas, a Vida e a Escola.

Está ser uma aprendizagem Meritocrática,
aprender sobre avaliação. Obrigado Uminho pela organização deste magnífico evento. 🙏🙏🙏